Disperso no mundo das palavras mortas, lá vai andando ao cair das gotas de uma chuva ácida de suspiros.
Suspiros de mágoa e de prazer mesclam-se num som gritante. Ele bebe-os em desespero.
Ele quer viver. Sentir o amor e ódio num peito frio e indolor.
Mas ele está no mundo das palavras mortas; e ele já sabe disso.
Tenho uma má notícia par ti:
quando se sabe já não se volta. As palavras são actos e os actos palavras.
Quando se afastam morrem.
Porque deixam de se sentir.
E deixam de ser reais.
Morrem.
No mundo das palavras mortas ele passeia tentando beber a chuva ácida de suspiros.
(Não lhe vale de nada)
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