quarta-feira, 29 de julho de 2009

"devolve-me os laços"



devolve-me os laços meu amor


devolve-me os laços meu amor
devolve-me os laços meu amor

terça-feira, 28 de julho de 2009

sem ideias para um título

saudades do colo e do aperto e das faces coradas e do aceleramento no peito e do arrepio no estômago e do sorriso imprevisto nos labios.
a vida lá fora cai como um chuvisco que se evapora na palma quente das minhas mãos roídas pelos nervos de mais um dia, de mais uma jornada, de mais uma investida, de mais uma tentativa.
sou só eu isto tudo.
uma manta de retalhos cosidos nas entrelinhas do que sou e do que fui e do que são, do que fiz do que faço e do que fizeram. sou só eu.

terça-feira, 21 de julho de 2009

safeplace - the last!

desired lonely days... andar andar andar de sorriso posto nos lábios e de olhos vidrados no que se segue. o que se segue afinal... melhor melhor melhor! não quero muito. só quero melhor. cheio.
no more silence. no more unspoken words. Repeat: searching for a safeplace.

coração coração

de tanto bater o meu coração parou. de tanto bater o meu coração parou. de tanto bater o meu coração parou. apetece-me dizer esta frase até me cansar. é o nome de um filme que vi hoje, cujo título é bem mais sugestivo que a história em si. gosto mesmo da frase. Gosto tanto da frase que gostava que fosse minha.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

...a ler:


aperto

Hoje acordei com uma sensação de estranheza no corpo dormente. Um aperto no peito constante de quem pressente que algo está prestes a mudar. Sento-me no sofá ainda quente da última vez que o deixei e dou uma reviravolta pelos canais. Sinto-me desconfortável. Um aperto no peito. Tenho palpitações. Será um sinal de que algo vai acontecer? Ou é um sinal de que algo deveria acontecer? Não sei. Mas faço o meu dia normal como todos os outros e a sensação não me larga. É como se me puxasse constantemente para debaixo da cama. Onde os meus monstros dormem descansados desde a infância. Cedo à vontade e vou para debaixo da cama - os monstros já não estão lá - está só o pó e estão as memórias dos velhos tempos. E a sensação não pára. É hora de dormir outra vez e não quero. Porque o aperto no peito diz-me que dormir é um desperdício de tempo. é tempo mal gasto. é tempo disperso em sonhos cinematográficos que nunca levaram ninguém a nenhum lado. Mas o sono vence o aperto. Pelo menos por hoje.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

odeio...

odeio que não olhem para mim quando falo...odeio os domingos...odeio a falta de respeito e odeio a falta de comunicação...odeio quando não consigo dizer o que quero quando quero...odeio não me conseguir exprimir de outra forma que não a escrita...odeio o silêncio inoportuno...odeio as ressacas que me laceram o cérebro...odeio recomeçar qualquer coisa...odeio a minha indecisão e as minhas dúvidas...odeio fingir que estou bem quando não estou...odeio odiar alguma coisa.