Ela quis sentir o toque da parede.
Que parece grosseira demais para ser suave.
Mas ela quis sentir o seu toque mesmo assim.
Fui sentir também.
Mas eu fui por curiosidade,
Não pelo que devia.
E não gostei - aterrorizei.
Porque me vi ali,
Num bocado de madeira polida.
E ela a tocar-me - a ver-me.
Sem saber.
Mas a ver-me como ninguém.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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